O presente é feminino
Há uns bons anos estou envolvida em entender e me aproximar de mulheres para formar redes e uma ajudar a outra a crescer.
Eu já fui e voltei mil vezes nesse texto porque já achei um zilhão de ganchos diferentes, mas vou usar algumas das frases lá do evento do Minas de Propósito que ainda ecoam por aqui. Começando por essa da Soraia Schutel que está na imagem: “a mulher livre é quem vai transformar a humanidade”.
Há uns bons anos estou envolvida em entender e me aproximar de mulheres para formar redes e uma ajudar a outra a crescer, a ter independência, principalmente, financeira e emocional, a resgatar vínculos consigo mesma e com a comunidade onde está inserida. Inclusive, tenho muitas amigas que são do início dessa caminhada (quem viveu o Jogo de Damas que o diga).
É importante escrever a própria história, como lembrou a Soraia aquele dia, especialmente se olharmos para as mulheres que vieram antes e as que andam com a gente. Como ela disse por lá, “a mulher está no centro do desenvolvimento sustentável no mundo”. A gente tem uma forma de pensar, de fazer e sentir, completamente diferente e, por mais que a gente tente se moldar ao que esperam da gente, cada vez menos estamos dispostas a isso.
Nos últimos tempos, mais especificamente na minha última TPM, notei como trabalhar com mulheres me deixa mais confortável, o quanto entender nossos ciclos e ter pessoas que sabem o que são os altos e baixos de hormônios muda tudo. Aí lembrei que a Soraia comentou como a produtividade feminina é diferente. Lembro de uma aula da Dra. Francis Parcionik sobre nossas fases internas (assim como a Lua) e são coisas que se conectam demais. Os últimos inícios de ciclos foram tão punks que já estou marcando na agenda para baixar o ritmo e ficar mais “tranquila”.
No Gengibre, a gente sempre fez questão de trabalhar com mulheres porque a gente sabe o que sofre no mercado de trabalho da comunicação, principalmente, na área criativa. E nos dá um orgulho enorme ver nossa rede aumentar cada vez mais. Outro dia fiz um post despretensioso no LinkedIn sobre estar ajeitando um projeto, porque fechamos um job com uma mulher, e assim poderia incluir uma outra mulher na equipe e ele teve mais de 6 mil impressões.
Confesso que me causou um certo espanto, mas ao mesmo tempo me fez ter certeza o quanto a gente ainda precisa falar sobre esse fortalecimento de redes, de fortalecermos umas às outras. Que só a gente pode fazer por nós mesmas! É necessário ocuparmos todos os espaços possíveis. Não deixar que a outra se duvide, de lembrar que a gente pode fazer e ser o que e quem a gente quiser, que somos capazes, sim, e que é unindo forças que vamos transformar as nossas vidas e o mundo.
Porque, vou usar mais uma vez as palavras da Soraia Schutel, “sucesso é ter a própria voz”!